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A importância da imersão no aprendizado de idiomas

31 de março de 2021


Aprender um novo idioma é um longo processo que passa pelas etapas teórico e prática. Na teoria, estão as lições gramaticais, ortográficas, de concordância, estruturação de frases e vocabulário, que servem para embasar e dar confiança para a aplicação prática do idioma em experiências do cotidiano. Aprender a teoria é fácil para a maioria dos estudantes; o bloqueio está em tirar o aprendizado do papel e aplicá-lo na vida real, aceitando o risco de errar e os desafios de compreensão naturais para quem tem pouca prática.

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A transição do estudo teórico para o prático coloca o aluno em um local de vulnerabilidade que, em muitos casos, chega a desencorajá-lo a prosseguir com os estudos. É por essa razão que novas metodologias de ensino de idiomas estão sempre em desenvolvimento – o método da imersão é muito reconhecido pela efetividade de seus resultados, ao transportar o aluno para uma vivência onde precisa explorar seu repertório na nova língua para que a comunicação seja mantida. A imersão funciona como um mergulho nas profundezas do idioma; não se trata só da fala, mas da compreensão dos aspectos culturais, regionais e sutis que cada idioma reserva em seu particular.

Entenda mais sobre o impacto positivo da imersão nos estudos de um novo idioma:

RAPIDEZ NA APRENDIZAGEM

Muitas pessoas pensam que a imersão só funciona em contextos de intercâmbio, mas é possível aplicá-la nos estudos mesmo sem planos de sair do país. Assistir filmes e séries, ler livros, ouvir músicas ou praticar jogos e atividades no idioma estudado também são formas de imergir o cérebro na nova língua através do contato prolongado. A imersão age no sentido de colocar o idioma estudado como protagonista, para que o estudante pare de interpretá-lo a partir da lógica de sua língua materna. Quanto mais familiarizado estiver com o novo idioma, mais rápido é o progresso do aprendizado do estudante. Com o auxílio de ferramentas lúdicas, como a música, a literatura e a contação de histórias, os resultados são ainda mais potencializados – especialmente para crianças.

LÍNGUA DO PENSAMENTO

Um dos maiores desafios de aprender uma segunda ou terceira língua é fazer a transição mental entre os idiomas. A fluência é o indicativo de que essa transição já consegue ser feita naturalmente, sem que o raciocínio precise ser formado na língua materna e posteriormente traduzido para o idioma estrangeiro antes de falar ou escrever. A imersão aos poucos acostuma o estudante às novas construções linguísticas, colaborando com repertório para que o novo idioma gradualmente assuma o posto de “língua do pensamento” nos momentos necessários.

VOCABULÁRIO RICO, COMUNICAÇÃO NATURAL

O estudo de idiomas fornece uma boa base de segurança, mas existem coisas que os livros didáticos não ensinam. Algumas palavras, gírias e expressões só são desvendadas pelo aluno ao viver a língua na prática, seja em experiências internacionais ou ao observar nativos do idioma conversando em séries, filmes ou livros. A comunicação com naturalidade acontece a partir do momento em que o estudante percebe e reproduz as sutilezas do idioma – o estudo por imersão acelera este processo.

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CURIOSIDADE DESPERTA

A língua é muito mais do que a fala; é cultura, é história, é a identidade de cada povo. A imersão tem o benefício de tirar o foco das lições de gramática e ortografia para apresentar o idioma como uma estrutura viva, que desperta o fascínio e a curiosidade dos alunos. Além da comunicação, costumes e símbolos culturais também são ensinados no método imersivo, ao colocar o aluno em contato com os nativos do idioma que está estudando. Assim, a língua é compreendida em toda a sua complexidade, ensinando inclusive noções de comportamento adequado em outros países. Quem aprende por imersão está menos sujeito a gafes na hora de viajar!

GANHO DE SEGURANÇA

Se você é estudante de idiomas, certamente já sentiu medo de falar com um estrangeiro mesmo tendo domínio teórico da língua. Essa insegurança é totalmente comum, pois a dinâmica de sala de aula é muito distante da vivência de um diálogo espontâneo, dinâmico e livre de roteiros. A metodologia imersiva estreita o abismo entre a teoria e a prática, ao fazer o aluno efetivamente interagir com o novo idioma. O estudante aguça sua percepção da sonoridade e reúne esforços para estabelecer comunicação a partir do que já sabe, ganhando segurança e repertório para conversar em outros países.

AUTONOMIA E SENSO ADAPTATIVO

Ao vetar o recurso da língua materna, o método imersivo estimula a habilidade de adaptação a circunstâncias desconhecidas e desafiadoras. Transforma a reação de medo em perspectiva de resolução, diante de algo que precisa ser comunicado. Conduz o aluno a perceber que a comunicação em novos idiomas pode ser descomplicada, leve e até mesmo divertida! A confiança para comunicar reflete na autonomia do indivíduo, que passa a se sentir mais seguro para ampliar horizontes e encarar novas experiências com otimismo.

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