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Como os poliglotas aprendem novos idiomas tão rapidamente?

27 de outubro de 2020


São consideradas poliglotas as pessoas fluentes em, no mínimo, quatro idiomas diferentes com proficiência nas principais habilidades linguísticas (ler, escrever, falar e escutar). Além de adquirir capacidade para se comunicar em diferentes lugares do mundo, o poliglota se familiariza com as características de diversas culturas, torna-se um viajante mais consciente e aberto a experiências, reforça sua proteção contra doenças cognitivas degenerativas, se destaca no mercado de trabalho e aumenta sua competitividade para vagas em multinacionais ou concursos públicos de destaque. O amplo domínio de idiomas estrangeiros é uma habilidade valorizada socialmente, que abre portas para uma melhor remuneração e transforma a visão do mundo, despertando para a beleza e a riqueza cultural de cada povo.

Aprender um ou dois idiomas estrangeiros já é uma tarefa desafiadora para muitos estudantes, que torna-se ainda mais complicada a partir do terceiro idioma em termos de memorização de gramática, vocabulário, pronúncia e demais aspectos. Paciência, persistência e uma boa dose de motivação são necessárias no aprendizado de qualquer idioma, mas quem almeja se tornar poliglota também deve ficar por dentro de algumas técnicas de estudo. A seguir, conheça métodos usados por poliglotas para otimizar a aprendizagem de um novo idioma:

Leia também: Por que a metodologia é importante no aprendizado de idiomas?

BATE-PAPO COM NATIVOS

O grande objetivo de aprender um novo idioma é, no fundo, conseguir dialogar com pessoas de diferentes cantos do mundo. É por isso que alguns poliglotas defendem a prática de falar desde o primeiro dia de aprendizado – se for com nativos do idioma, melhor ainda. Falando desde o início, você desconstrói a vergonha e o medo de errar já no início do processo. Nativos desconhecidos são excelentes interlocutores para iniciantes em um novo idioma, já que a falta de vínculo prévio diminui o receio da exposição e o elo que mantém a conversa está justamente na prática do idioma. Existem diversos aplicativos de conversação que conectam pessoas do mundo todo com o único objetivo de aprimorar o domínio de um idioma com auxílio de nativos. Além de facilitar a aprendizagem, criam-se trocas culturais muito ricas.

IMERSÃO AUDITIVA

Para conversar não basta falar, tem que saber ouvir. Aguçar a compreensão auditiva em um idioma estrangeiro costuma estar entre as maiores dificuldades, visto que a pronúncia e o ritmo de fala variam muito de idioma para idioma, e inclusive dentro das ramificações de um mesmo idioma. É por isso que poliglotas recomendam o máximo de imersão auditiva que o estudante consiga aplicar em sua rotina – músicas, filmes, séries, podcasts, jornais, entrevistas, tudo o que permita contato com o idioma em sua forma oral! Ativar legendas no mesmo idioma (para criar ligação entre o escrito e o falado) e recorrer ao dicionário a cada termo não compreendido são ótimas formas de colocar o ouvido para funcionar.

UM POUQUINHO TODO DIA

Mesmo entre fluentes em mais de quatro idiomas, é consenso que tempo, foco e dedicação são elementos intrínsecos ao aprendizado de uma nova língua. A rotina de estudos é muito importante para garantir que uma pequena janela do dia seja destinada exclusivamente ao conhecimento e prática do idioma. O compromisso diário com o momento dos estudos mantém o cérebro ativo e focado no objetivo, as pequenas doses evitam a sobrecarga mental e favorecem a memorização. Atividades para embasar o conhecimento teórico, mídias no idioma estudado para fixar a teoria e etiquetas nomeando objetos da casa para incorporar vocabulário – estas são técnicas simples usadas por poliglotas para adicionar pitadas de estudo no cotidiano.

VIAJAR SEM MEDO DE APRENDER

Muitos pensam em estudar um idioma para poder viajar no futuro, mas e se você viajar para poder aprender? Essa inversão da lógica é muito defendida por poliglotas que, ao longo de suas trajetórias linguísticas, perceberam que a necessidade é o maior incentivo ao aprendizado. A ideia é abandonar o medo de “passar perrengue” e explorar novos lugares mesmo com conhecimento básico da língua falada; perder a vergonha de pedir informações a desconhecidos e manter-se aberto a conhecer novas pessoas. A imersão no idioma, em seu povo e em sua cultura é a melhor forma de compreender as sutilezas da língua. Ouvido atento, caderno para anotações e aplicativo de tradução serão seus companheiros nesta aventura.

Leia também: Dicas para perder o medo de falar um novo idioma

UMA LÍNGUA DE CADA VEZ

Até mesmo para os poliglotas, que já carregam ampla experiência no aprendizado de idiomas, o estudo simultâneo de duas ou mais línguas pode causar confusão – especialmente entre línguas de mesma origem. A memorização da gramática e do vocabulário fica mais difícil quando o cérebro precisa dividir a atenção entre dois idiomas que, embora parecidos, seguem lógicas próprias. Defina seus idiomas prioritários e dedique-se a um de cada vez. Com a atenção concentrada em um único objetivo, é provável que a aprendizagem ocorra em ritmo acelerado e logo você já poderá trabalhar no próximo idioma da lista.

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