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Expressões em inglês que não fazem sentido em português

8 de fevereiro de 2022


Se você se dedica a aprender novos idiomas há algum tempo, certamente já percebeu que o hábito da tradução pode se tornar uma armadilha. Quando a ideia é desenvolver a comunicação em uma língua estrangeira, nem tudo é ao pé da letra. A construção de raciocínios, o sentido dos vocábulos e a expressão das sensações adquirem nuances particulares em cada idioma. A compreensão de tais sutilezas faz parte do desafio e da beleza de mergulhar no universo de uma nova língua.

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Muitos estudantes brasileiros ficam presos ao costume de elaborar pensamentos em português para depois selecionar as palavras em inglês. Esbarram, cedo ou tarde, em traduções que não fazem muito sentido, ficando à mercê de interpretações equivocadas ou mal-entendidos. O contrário também se aplica: muitas expressões corriqueiras na língua inglesa ficam descontextualizadas ou perdem a coerência quando transportadas para a língua portuguesa. Vamos conhecer algumas delas?

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Break a leg: a tradução literal, “quebre uma perna”, parece séria a mal intencionada numa primeira impressão. Na realidade, a expressão é usada como “Boa sorte!”, para encorajar alguém a mandar bem no que irá fazer. É muito comum no contexto do teatro, e surgiu da lógica de que desejar boa sorte acabaria atraindo o azar.

 A piece of cake: a tradução é literalmente “um pedaço de bolo” – mas quando o papo não é sobre sobremesas, o que quer dizer? A expressão se refere a algo muito fácil, similar ao “mamão com açúcar” do português.

To lose your touch: ao pé da letra, quer dizer “perder seu toque”. O real significado da expressão é indicar que alguém se tornou menos hábil em alguma atividade que costumava dominar. Costumamos dizer “perder a mão”, em português.

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Bite the bullet: sua tradução literal é “morder a bala” (no sentido de projétil, não de doce). Atitude improvável e que faz pouco sentido! Mas não há motivo para alerta – a expressão vem do contexto militar e indica alguém que vai direto ao ponto, sem rodeios.

Steal someone’s thunder: “roubar o trovão de alguém” é mais uma expressão no mínimo abstrata quando dita em português. Expressa o sentido de levar os créditos pelo trabalho/ideia de outra pessoa – algo como “roubar a cena”, no português.

To go cold turkey: a menção ao “peru frio” em nada se relaciona a contextos gastronômicos. A expressão tem sentido similar ao de “verdade nua e crua”, indica atitudes drásticas, repentinas, abruptas. Parar com algum hábito de uma vez só.

Beat around the bush: “bater em volta do arbusto” é uma expressão que não faz o menor sentido literal. Os anglófonos a usam para sinalizar uma enrolação, rodeios de assunto sem chegar ao cerne da questão. “Stop beating around the bush!” equivale ao nosso “Pare de enrolar!” ou “Fale logo!”.

One in a blue moon: traduzida ao pé da letra como “uma vez na lua azul”, é mais uma expressão que deixa os brasileiros sem entender sobre o que se trata. Para os americanos, a “blue moon” é a segunda lua cheia que aparece no mesmo mês – ou seja, um fenômeno raro. A expressão faz referência a algo que não acontece com frequência, similar ao “uma vez na vida e outra na morte” do português. 

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Barking up the wrong tree: a expressão “latindo para a árvore errada” não se refere a contextos caninos. É usada para indicar um engano cometido, um esforço feito à toa, uma escolha equivocada dos meios para atingir determinado objetivo. Em português, falamos “bater à porta errada”.

To cost an arm and a leg: sendo “custar um braço e uma perna” sua tradução literal, a expressão claramente não sugere o uso de partes do corpo como pagamento. Serve para dizer que alguma coisa é muito cara; a reação diante de um preço abusivo. No Brasil, dizemos que algo “custa um rim” para expressar a mesma ideia.

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